A maçonaria não é religião nem ideologia
Não há nenhuma instituição que não tenha uma ideia de obra,
manifestações de comunhão entre os seus membros e vivificado cumprimento de
estatutos internos. No caso da maçonaria, que não é religião nem mera
ideologia, onde se vivem e revivem lendas, alegorias e símbolos, através de
rituais conhecidos, é mais intensa e formalizada essa dimensão, até com a
procura do próprio sagrado.
Sociedade iniciática
Do que imperfeitamente sabemos, a maçonaria, em todos os tempos
e em todos os sítios, nunca abdicará de ser uma sociedade iniciática, sob pena
de perder a sua natureza.
Trabalhar a pedra bruta
As coisas humanas, mesmo as que procuram o sagrado, tanto
degeneram como se aperfeiçoam, tal como cada um de nós cai e se levanta.
Segundo uma alegoria maçónica, chama-se a isso trabalhar a pedra bruta, para depois a polir, permitindo a construção do templo interior.
País livre, com homens livres
Para que os valores professados pela ordem possam ser tão
naturais quanto o ar que se respira num país livre, com homens livres. E para que
os maçons não esqueçam momentos dramáticos em que se dividiram em jogos
profanos e dissidências politiqueiras.
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Em corrente humana e cadeia de união
Há quem seja maçom para sentir o mistério em corrente humana e
cadeia de união, esse além que, sendo razão, nunca nos chega, porque será
sempre segredo que nunca desvendaremos. A maçonaria apenas nos ajuda a poder
olhar o sol de frente, como alguém que sente a sua passagem para uma nova vida.
Dcclaração de princípios, junho de 2014